Tendo em conta que este ano saíram dezenas e dezenas de álbuns e considerando que, muitos, foram simplesmente brutais, este top ainda é mais difícil (sim, estou-me a repetir!!). Não podia deixar de dar o primeiro lugar a New Order, é inexplicável a diversidade de sentimentos que se apoderaram de mim ao ouvi-lo.
1.º New Order - Music Complete
2.º Destroyer - Poison Season
3.º Tame Impala - Currents
4.º King Guizzard and The Lizzard Wizzard - Quarters!
5.º Kurt Vile - b'lieve i'm going down
6.º The Dead Weather - Dodge and Burn
7.º Eagles of Death Metal - Zipper Down
8.º Sufjan Stevens - Carrie & Lowell
9.º Jamie XX - In Colour
10.º Julia Holter - Have You In My Wilderness
11.º Belle and Sebastian - Girls in Peacetime Want to Dance
12.º Foals - What Went Down
13.º U.S. Girls - Half Free
14.º Deerhunter - Fading Frontier
15.º Faith no More - Sol Invictus
16.º Courtney Barnett - Sometimes I Sit and Think, and Sometimes I just Sit
17.º El Vy - Return to The Moon
18.º Blur - The Magic Whip
19.º Will Butler - Policy
20.º Viet Cong - Viet Cong
21.º A Place To Bury Strangers - Transfixiation
22.º Beach House - Depression Cherry
23.º Titus Andronicus - The Most Lamentable Tragedy
24.º Lower Dens - Escape From Evil
25.º Wilco - Star Wars
New Order - "Restless", 1º single de Music Complete:
Dado que no sábado vi o último concerto do ano (acho eu), está na altura de partilhar a lista daqueles que,para mim, foram os melhores concertos de 2015.
Esta lista compreende os concertos que vi pela Música em DX, em trabalho, e os que vi por mim. Mais uma vez a escolha não foi fácil, este ano foi um ano rico em concertos, acrescendo o facto de ter visto mais concertos do que em qualquer ano, o que dificulta ainda mais a escolha. Este top tem por base tanto a qualidade das bandas, a prestação das mesmas em palco como o sentimento que despertaram em mim.
1.º Nick Cave - Palacio Municipal de Congresos de Madrid
2.º Blur - Super Bock Super Rock
3.º Patti Smith - Coliseu dos Recreios
4.º CORREIA - Sabotage Club
5.º Future Islands - NOS Alive
6.º The War On Drugs - Vodafone Paredes de Coura
7.º Tame Impala - Vodafone Paredes de Coura
8.º Restless Tour - RCA Club
9.º Dope Body - Sabotage Club
10.º Sting - Super Bock, Super Rock
11.º Mark Steiner and His Problems - Sabotage Club
12.º King Guizzard and The Lizzard Wizzard - Super Bock Super Rock 13.º POND - Vodafone Paredes de Coura
14.º Titus Andronicus - Vodafone Mexefest
15.º Charles Bradley - Vodafone Paredes de Coura
Nick Cave - Push the Sky Away. 22 de Maio de 2015 Palacio de Congresos de Madrid:
Com o fim do ano, faz-se um balanço de tudo de bom e mau que aconteceu e apareceu.
Como já se sabe, elaborar um top, seja do que for, é demasiado ingrato e complexo. No entanto, é impossível não destacar as coisas boas de 2015.
O meu primeiro top deste ano é de álbuns nacionais. Sendo que o panorama musical português está cada vez mais forte e com uma qualidade brutalmente boa, este top foi difícil, mas aqui vai:
1.º Savanna - Dreams To Be Awake
2.º Capitães da Areia - A Viagem dos Capitães da Areia a Bordo do Apolo 70
3.º Mirror People - Voyager
4.º Moullinex - Elsewhere
5.º GNR - Caixa Negra
6.º Fast Eddie Nelson - Roots Run Deep
7.º MulherHomem - O Inverno dos Outros
8.º Equations - Hightower
9.º Devil In Me - Soul Rebel
10.º Les Crazy Coconuts - Les Crazy Coconuts
24 de Setembro Dope Body + Acid Acid
Sabotage Club
25 de Setembro The Vickers
MusicBox
6€
Solids + Desert Mammoth + Strobelight Newborns
Sabotage Club
8 de Outubro Savages
Lux Frágil
15€
9 de Outubro Restless Tour - Sam Alone + Frankie Chavez + Fast Eddie Nelson + Roy Duke + The Fellow Man + we Bless This Mess + Storm & The Sun
RCA Club
11 de Outubro Girl Band + Cave Story
Galeia Zé dos Bois
8,50€
La Luz
Casa Independente
10€
Dave Matthews Band
Meo Arena
36€ a 55€
16 de Outubro Trêsporcento + Madame Luci
MusicBox
7€
22, 23, 24, 30 e 31 de Outubro Jameson Urban Routes
MusicBox Dia 22 Magazino + Pilooski + Galgo + Pega Monstro + Cave Story
Dia 23 Babaz Foz e Nunex e Famifox + Nicola Cruz + El Guincho + Telepathe + Holy Nothing
Dia 24 Gustavo + Andy Stott + PAUS + Inga Copeland
Dia 30 Hyenah + Xinobi + La Femme + The Sunflowers
Dia 31 Blastah + RP Boo + Suuns Jerusalem In My Heart + HHY & The Macumbas + Ricardo Remédio
Passe Geral: 56€
Bilhete Diário: 14€
31 de Outubro GNR
Coliseu dos Recreios
22,50€ a 165€
Cat Power
CCB
20€ a 40€
3 de Novembro Apocalyptica
Meo Arena
26€
Zola Jesus
MusicBox
15€
6 de Novembro Rui Veloso
Meo Arena
22€ a 55€
Peste e Sida
RCA Club
12 de Novembro Belle & Sebastian
Coliseu dos Recreios
18€ a 210€
13 de Novembro Black Star Riders
Paradise Garage
19€
Unknown Mortal Orchestra
Armazém F
20€
21 de Novembro Lower Dens
Galeria Zé dos Bois
8€
23 de Novembro Beach House
Armazém F
25€
24 de Novembro Kurt Vile
Armazém F
20€
27 e 28 de Novembro Vodafone Mexefest
Vários locais da Avenida da Liberdade
Bully Georgia The Parrots Chairlift "They're Heading West" Do Amor Benjamin Clementine Villagers Selma Uamusse Titus Andronicus Ducktails Anna B Savage Patrick Watson Ariel Pink Akua Naru
aguarda confirmações.
Passe geral até 30 de Setembro: 40€
Passe geral depois de 30 de Setembro: 45€
10 de Dezembro Eagles of Death Metal
Armazém F
26€
No passado dia 13 de Março estive mais uma vez presente num dos concertos envolventemente deliciosos do génio que atende pelo nome de David Santos, Noiserv.
Tratava-se de uma celebração da primeira apresentação do seu trabalho ao vivo, que ocorreu dia 19 de Março de 2005.
No passado dia 19, o Lux fazia a festa dos balões pretos. Entre os convidados havia Bispo, Éme, Capitães da Areia e Sensible Soccers Dj Set.
A curiosidade era gigante. Os Capitães da Areia sempre me intrigaram. A verdade é que continuam a intrigar. Mas é algo submerso num sentimento bastante positivo e de satisfação.
O concerto que tive diante dos meus olhos e ouvidos naquela noite foi simplesmente genial. A mescla de estilos que existe e nos reporta à pop portuguesa dos anos 80's é surpreendente. Denotam-se claras influências de Sétima Legião, Heróis do Mar e GNR.
A postura em palco do homem que dá a cara à banda, Pedro de Tróia, é extremamente apetecível. Apresenta-se com uma feição séria do princípio ao fim, sem esboçar um sorriso mas com uma expressão corporal bastante chamativa e interessante. Ao longo do concerto o sarcasmo vai-lhe saindo do corpo tanto pela boca como pelas atitudes.
As letras que compõem as músicas são simples e de poucos versos, mas com a robustez suficiente para o sarcasmo e a crítica temperada. Rapidamente entram no ouvido e lá permanecem.
Os beats electrónicos que subtilmente vão acompanhando os riffs da guitarra real e da guitarra-raquete dão-nos a ideia de uma pop trabalhada e ritmada, com a bateria a ditar os compassos.
O concerto teve um começo em grande e inteligente, iniciando com a "Arco das Portas do Mar". Centrou-se unicamente no último álbum da banda, sendo que das 11 músicas que compunham a setlist, só uma não lhe pertencia. Ouviu-se "Nasci para Enriquecer", "Menina Bonita do Cinema", "Canção Indigestão""Ájax", entre muitas outras malhas.
Os Capitães da Areia são o Pedro de Tróia, o Tiago Brito, o António Moura, o Vasco Ramalho e a Inês Franco. Deram-se a conhecer ao mundo em 2011 com o álbum o "Eterno Verão d'Os Capitães da Areia", no entanto, só com "A Viagem dos Capitães da Areia a Bordo do Apolo 70" Portugal parou para os ouvir e lhes dar a atenção necessária. Este álbum conta com a participação de Rui Pregal da Cunha, Capitão Fausto, José Cid, Bruno Aleixo, Toy, entre muitos outros.
Quem puder que ouça ou veja estes meninos.
Hoje falo de uma menina. Uma menina rebelde e cheia de talento que lançou o primeiro álbum este ano.
Ela chama-se Courtney Barnnet e tem 26 anos. Iniciou-se no mundo da música em 2010 onde participou num projecto grunge, os Rapid Transit, até 2011. De 2011 a 2013 dedicou-se ao mundo meio psicadélico, meio country, fazendo parte dos Immigrant Union. Em 2012 arriscou numa carreira a solo e lançou o primeiro EP. Neste momento tem 3 EP's e lançou o álbum de estreia no dia 23 de Março deste ano, Sometimes I Sit And Think, And Sometimes I Just Sit.
Ao ouvir a música single, Pedestrian At Best, confesso que as minhas expectativas ficaram altas. Nesta música há uma garra inexplicável, há toques de agressividade e uma melodia a tocar muito no rock de garagem, mas um rock de garagem limpo,onde os acordes das guitarras, embora simples, constroem um bom ritmo que conjugado com a bateria nos leva a abanar a cabeça.
Ao ouvir o resto do álbum, reparei que estas características existiam apenas naquela música. Das 11 músicas existentes, só uma sobe a intensidade, o resto segue uma linha melodicamente ténue. Os aspectos que a caracterizam são convidativos: a voz é melódica e aborrecida com a arte de ser transformada em agressiva. O sumo que se extrai daqui resulta numa boa combinação de ingredientes. No entanto, as músicas seguem todas o mesmo traço: um indie-rock melódico, sem grandes picos de loucura, adrenalina ou até rebeldia.
Não digo que o CD não esteja bom porque se ouve bastante bem, apenas não faz juz ao single de lançamento.
Embora já fora de tempo, não podia deixar passar em branco o regresso dos GNR a estúdio.
No passado dia 23 de Março, após 5 anos de silêncio e alguns mais de "desamparo" musical, os GNR lançam Caixa Negra, o 12º álbum de originais da banda.
Posso afirmar que este álbum cheira a passado e, ao mesmo tempo, a renascimento.
Já não ouvia algo tão bom destes senhores há bastante tempo. O pop que tão bem os caracteriza está de volta e cheio de maturidade com contornos de elegância e a provocação.
Nota-se que houve uma preocupação em voltar às origens de sonoridades da pop clássica. A crítica social está em peso. Cada letra, implícita ou explicitamente toca em aspectos do quotidiano que não nos são indiferentes.
O disco conta com a produção de Mário Barreiros e edição da editora independente IndieFada. Tem 10 faixas e é um bom concorrente para o Top 2015.
Foi para uma sala enorme e esgotada que, na passada sexta-feira, o Grande Nick Cave e os seus companheiros Bad Seeds tocaram e encantaram.
Em 2h de espectáculo conseguiu nos primeiros 15 minutos que as pessoas se levantassem e se juntassem ao palco. Dono de uma energia incansável, percorreu o palco de um lado ao outro durante o concerto, atirando por vezes com os objectos que o impediam de realizar a sua tarefa...
Quase com 60 anos de idade, o Sr. Cave tem tudo para dar. O seu talento, espalhado pelo corpo, indo dos dedos que tocam no piano, à voz, à cabeça que escreve tão bem, à capacidade de fazer boas composições instrumentais é notório e admirável. Diria até que é um génio.
O concerto foi repleto de sentimento e entrega. Nick queria ter as pessoas junto a ele... tocou diversas vezes nos fãs, chamou alguns para o lado dele e até foi cantar entre eles.
As palavras pareciam ganhar forma quando lhe saiam dos lábios.. e a diversidade de instrumentos existentes envolviam-nas numa atmosfera quase divina e transcendente.
Um concerto que o povo ibérico não irá esquecer e que, certamente, vai ficar no pódio dos melhores do ano. Arrepiante do princípio ao fim.
Nick Cave é um cantor/compositor australiano multifacetado. Conta com 17 álbuns, sendo que o último foi lançado em 2013 - Push the Sky Away tendo-se tornado um dos melhores discos do ano. Entrou n mundo da música em 1973, tendo apanhado todo o movimento envolvente da época.. É um grande companheiro de Bowie e no ano passado lançou um documentário sobre ele - 20 000 Days On Earth (http://musicisyouronlyfriendeli.blogspot.pt/2014/12/20-000-days-on-earth.html).
Apresento-vos os Beatutify Junkyards, banda portuguesa formada em 2012.
Inicialmente aparece como banda de covers seguindo as influências do folk psicadélico dos anos 60 e 70.
Lançam um álbum em 2013, de título 60s and 70s psych folk, tropicalia and kosmische covers lovingly re-crafted for the XXI century.
No final de Abril do presente ano lançam o segundo álbum e, desta feita, de originais - The Beast Shouted Love. Álbum que tanto é cantado em inglês como em português.
Confesso que a primeira audição foi um pouco receosa. Mas rapidamente o receio se transformou em vício.Arriscaria dizer que este álbum é composto por histórias de encantar. Histórias essas que nos transportam por caminhos que cruzam a natureza e um mundo de magia e xamãs.
O enquadramento musical nos anos 60 e 70 é notório. Os sons da natureza e do psicadelismo espreitam a cada nota musical e a subtileza gentil da voz feminina dá o arranque para seguirmos viagem.
A banda é composta por João Branco Kyron, João Paulo Daniel, João Moreira, Rita Vian, Sergue e António Watts.
E o álbum pode ouvir-se aqui:
Foi na passada quinta - feira que estes meninos se deslocaram a Lisboa.
Vieram cheios de energia e vontade de mostrar o álbum novo - Individ.
A sala ia-se compondo e, embora sem esgotar, ficou preenchida de olhares atentos e algumas vozes em coro.
A dupla que já antes descrevera num post de 25 de Fevereiro, surpreendeu os mais curiosos e duvidosos das capacidades de um grupo em usar apenas guitarra e bateria.
As distorções são variadas, desde a voz à guitarra, tocando o psicadelismo com a ponta dos dedos.
A guitarra acústica saudava o público em certas alturas lembrando-nos das origens folk que os caracterizam.
A voz, por vezes, perdia-se entre os instrumentos e estes, por sua vez, exibiam-se com solos deliciosos e camadas de loops.
Ao longo de 1h exacta com encore de 2 músicas, Meric (o vocalista) foi interagindo com o público, contrariando a postura rígida que o caracteriza. Álbum apresentado, concerto dinâmico e autógrafos no fim, o suficiente para conceder ao público a sensação de saciedade.
1 de Maio The Parkinsons + The Jack Shits
Sabotage Club
10€
2 de Maio Bruto and The Cannibals
Sabotage Club
7€
Lisboa KAOS: Artigo 21 + Osso Ruído + Gatos Pingados + Templários do Rock + Diabolical Mental State + Inkilina Sazabra + KSF + Nostragamus + From Heroes to Zeros + Balazium República da Música
5€
One Vision (Tributo a Queen)
RCA Club
6,99€ (4 bebidas incluídas)
5 de Maio MONO + Helen Money
RCA Club
20€
7 de Maio Roger Harvey + Caves + Against Me
Paradise Garage
15€
8 de Maio MIDNIGHT PRIEST + ANGEL MARTYR + SPEEDEMON
RCA Club
8€
Thee Eviltones
Sabotage Club
9 de Maio CANCER + BLEEDING DISPLAY + DERRAME + SHORYUKEN
RCA Club
17€
15 de Maio SLIMMY + DESERTO
RCA Club
8€
16 de Maio PEARL BAND (Tributo a Pearl Jam)
RCA Club
6.99€ (4 bebidas incluídas)
17 de Maio MELECHESCH + KEEP OF KALESSIN + TRIBULATION + EMBRYO
RCA Club
20€
18 de Maio Moullinex
Fnac Chiado
21 de Maio Arch Enemy + Unearth + Drone
Paradise Garage
23€
22 de Maio RAD
RCA Club
6.99€ (4 bebidas incluídas)
23 de Maio MONSTRO (Tributo a Ornatos Violeta)
RCA Club
6.99€ (4 bebidas incluídas)
28 de Maio Moullinex
Lux
10€
Sensible Soccers Teatro Maria Matos
5€ a 12€
29 de Maio SUNYA + INNER BLAST + SEVENRIOTS
RCA Club
6€
Eis que finalmente surge O Documentário. Aquele que todos devem ver, até os que não gostam de Nirvana.
Entre montagens, entrevistas, animação, filmes caseiros e música surge a descoberta de Kurt Cobain.
Os fantasmas, os medos, as revoltas, os amores, a genialidade que nunca foram aprofundados e, alguns, nem revelados. Está tudo aqui.
A essência pura desde o nascimento até à morte, com relatos dos pais, irmã, madrasta, amigos e mulher.
Não está só muito bem feito tecnicamente (não que eu perceba muito disso), mas também emocionalmente.
São perto de 2h15 em que não há aborrecimento ou exaustão visual. Simplesmente tem de ser visto. Por todos. Para os apreciadores e amantes de Nirvana, a comunhão com o grupo vai ficar ainda mais forte. Para todos os outros é uma lição de cultura que não deve ser desperdiçada.
Parabéns Brett Morgen, é um dos melhores documentários de música que alguma vez vi.
No passado fim-de-semana foi tempo de viajar.
Quem se dirigiu ao Teatro do Bairro, palco da primeira edição do Lisbon Psych Fest, na sexta-feira e sábado passados pode viajar pelo mundo do psicadelismo até onde a sua mente deixasse ser guiada.
Foi isso que senti nestes dois dias: momentos de viagem mental, paz e satisfação. Possivelmente tocaram com a ponta dos dedos na essência do Woodstock.
Deixo desde já os meus parabéns à organização do festival que, para primeira edição, não podia ter estado melhor. Desde o Line up, ao local, ao preço e às condições, nada de negativo me cabe apontar.
Dia 1, Sexta - Feira
Tess Parks
Ás 22h em ponto ouviam-se os primeiros acordes de uma guitarra subtil e poucos minutos depois uma voz rouca que parecia querer seduzir o público. O que poderia ter sido uma conquista, tornou-se desilusão geral. A voz rouca, que se arrastava cada vez mais de minuto para minuto, afirmava que estava embriagada e falava de amor. Demasiado embriagada por sinal. As músicas pareciam ser uma continuação das anteriores e o álcool acabou por roubar o interesse ao concerto que durou cerca de 30 minutos.
Tess Parks é do Canadá e fez-se acompanhar pelo namorado e a sua guitarra.
Tem notórias influências de Mazzy Star.
Pauw
O palco encheu-se de seguida com 4 meninos holandesesde aspecto hippie.Encheram o palco e a alma dos espectadores.
Fizeram-nos voar às décadas de 60 e 70 com um rock psicadélico sublime, cheio de excelentes construções musicais com um baixo, uma bateria e um teclado de cortar o ar. De notar o facto de o baixista tocar alguns acordes com um arco de violino e o teclista ter um gongo chinês no qual ia batendo subtilmente.
Tocaram aproximadamente 45 minutos uma meia dúzia de faixas de longa duração. Entraram sem dúvida para o meu top 3 do festival.
thelightshines
Foi tempo de acalmarmos os ânimos deixados em altas pelos Pauw. Os thelightshines, 5 meninos com um ar londrino entram em palco para nos suavizarem o ouvido com um pop rock, também, tipicamente londrino.
Foi um concerto calmo, com alguns riffs de rock'n'roll e uns toques de psicadelismo, uma voz branda, letras básicas e pouca simpatia.
Tocaram cerca de 35 minutos e terminaram com a faixa single do álbum que sai este ano, faixa tal que tem um nome bastante apelativo para os mais atentos - God is a Gun (Who Could Killl Anyone).
Arriscaria dizer que têm influências de Stone Roses.
Têm mais força em estúdio que ao vivo.
Black Market Karma
De seguida, compatriotas dos antecessores e cheios de presença, entram em palco os Black Market Karma constituídos por 4 meninos e 1 menina.
Fechámos os olhos e fomos guiados até um mundo encantado, cheio de psicadelismo.
A voz masculina penetrante, encaixava na perfeição com o jogo de guitarras e percussão existentes. A voz feminina não ganhou força para sobressair por entre a complexidade instrumental existente.
As faixas eram longas e hipnotizantes, deixando o público com um sorriso nos lábios durante cerca de 1 hora.
Keep Razors Sharp
Para finalizar os concertos, os tão bem escolhidos cabeça de cartaz sobem ao palco.
Mostram-se tímidos mas cheios de garra e rock a escorrer pelos poros.
Os Keep Razors Sharp revelam uma maturidade musical que tem como resultado um dos melhores concertos da noite e, quiçá, do festival.
4 amigos ligados à música tocam uma mistura de rock psicadélico com post - rock, com influências de Jesus & The Mary Chain e uns toques de Black Rebel Motorcycle Club.
Durante aproximadamente 1 hora para além de satisfazerem os ouvidos dos presentes, ainda trouxeram 2 surpresas: a companhia do Paulo Furtado numa música e a cover da Kylie Minogue - Can´t Get You Out Of My Head, que os acordes de rock conseguiram transformar completamente.
__
A noite terminou da melhor maneira com a Floresta Encantada de Tiago Castro e Ana Farinha, da Radar. Dia 2 - Sábado
Basset Hounds
Se a noite anterior terminou com maturidade musical, a noite a seguir iniciou com falta dela.
Já atrasados, pela falta de pessoas existentes no teatro, entram 4 meninos portugueses em palco captando as atenções do público.
Tocaram cerca de 30 minutos e não encantaram. Embora o instrumental fosse bem trabalhado, a voz mostrou-se fraca e sem garra. Tocam rock e é só. Nada de novo ou inovador, pelo menos na minha opinião. Não quer isto dizer que tenha assistido a um mau concerto, foi apenas menos interessante.
No final ainda houve uma tentativa de explosão de rebeldia quando um dos guitarristas começou a bater com a guitarra no chão.
My Expansive Awarness
Foi a vez de Espanha mostrar como anda o rock por lá.
Entram em palco, tímidos, 4 meninos e 1 menina pouco comunicativos, tocam a primeira música apenas instrumental e deixam o público ansioso e cheio de curiosidade.
Foi um concerto em crescendo que durou cerca de 50 minutos. Dotados de uma grande energia, trouxeram-nos um rock psicadélico com uma mescla de space rock que fez o público iniciar a viagem.
Possuem umas excelentes linhas de baixo e um bom teclista. A voz feminina, mais uma vez precisava de menos subtileza, embora se conjugue bem com a masculina.
Foi uma agradável surpresa para o público e, penso que para eles também.
Desert Mountain Tribe
Chegou a hora do rock'n'roll, da força das guitarras e da voz com distorção.
Embora a banda londrina tenha mantido sempre uma linha exacta e tenha sido pouco comunicativa, os 35 minutos de concerto que deu foram extraordinários.
Composta apenas por baixo, guitarra, bateria e voz (3 elementos), não se sente a falta de mais.
Mostraram um poder instrumental que não é fácil de alcançar. Notam-se influências de Velvet Underground.
dreamweapon
Os portugueses dreamweapon estavam bem guardados. Tão bem guardados que poucos os conheciam e para os que não conheciam tornaram-se numa surpresa bastante agradável.
Constituída por 4 elementos, é uma banda com grande poder instrumental. As faixas pouca voz têm e pouco precisam dela. A distorção, as guitarras pesadas, fortes e sabedoras do caminho que devem seguir e as faixas longas obrigam-nos a fechar os olhos e a percorrer caminhos de transe mental.
Viagens psicadélicas, repletas de boas energias que perduraram cerca de 45 minutos.
Há uma notória influência de The Doors e do rock psicadélico dos anos 70.
Embora a comunicação falada tenha sido escassa, encerraram o meu top 3 do festival.
The Vacant Lots
O festival chega ao fim com um grande duo americano. Os Vacant Lots encerraram o festival da melhor maneira com um concerto cheio de rock psicadélico, progressivo e minimalista.
Com batidas electrónicas mescladas com os riffs da guitarra e o único prato existente, o público deixou-se envolver, ganhando energia para tirar os pés do chão.
De valorizar a construção musical alcançada com a complexidade sonora, que aos olhos do público parece extremamente fácil de conjugar mas, na realidade, é digna de gente sábia.
Mais um concerto com pouca comunicação, mas muita presença.
Ontem, os MulherHomem decidiram mostrar-nos o seu novo álbum - O Inverno dos Outros.
Foi no Sabotage num concerto que encheu a alma do público que expirava boas energias e esboçava satisfação.
Com a duração de cerca de 1h, tocaram 11 músicas das 12 do novo álbum, 2 do primeiro (Novecentos) e fizeram um encore com uma música nova e uma cover dos Alf.
O que poderia ser assustador para muitos (o facto de a banda ser composta apenas por bateria, guitarra e voz), tornou-se uma autêntica revelação de grandiosidade.
Os MulherHomem, deram um concerto cheio de garra, boa construção musical e uma óptima qualidade de som.
O som deles é puro rock, a roçar o pós - hardcore, composto por uma poética sofisticada e uma melodia pesada, limpa e crua.
De relevar a força, presença, energia e voz polivalente do vocalista- Bruno Broa -, o poder do baterista - Alexandre Nascimento - e, a precisão e grandeza do guitarrista - Luís Balinho.
Dia 17 de Março saiu o novo álbum de Twin Shadow, Eclipse.
Não entrou à primeira. Não entrou à segunda. Não entrou à terceira. Não me parece que vá entrar. Eclipse é, talvez, e para mim, o pior álbum do Sr. George.
Trata-se de um álbum sem garra, sem força e sem ritmo.
Em 11 músicas, a linha só se desvia um par de vezes, mantendo-se sempre recta, ténue e constante e cheia de aborrecimento.
É notório o excesso de pop, de letras sem conteúdo e de falta de ritmo. As faixas assemelham-se umas às outras, umas atrás das outras.
Não quero dizer com isto que o álbum está péssimo, apenas se distancia dos outros.
Twin Shadow iniciou a sua carreira em 2000, tem 3 álbuns e 6 Singles/EP's.
Em comemoração dos 10 anos do lançamento do primeiro trabalho - EP Linda Martini - os Linda Martini fazem 3 concertos em dias seguidos no MusicBox, sendo o 1º para tocar os 2 primeiros EP's, o 2º para tocar o álbum Olhos de Mongol e o 3º, o álbum Casa Ocupada.
Ontem foi o primeiro dia e o concerto não poderia ter corrido melhor.
Defronte para uma sala esgotada, transportaram o público para o passado e encheram a alma de todas (suponho) as pessoas presentes.
Um concerto cheio de magia e emoções, onde se ouviam vozes em coro a acompanhar as músicas.
Tocaram os EP's Linda Martini e Marsupial do princípio ao fim e, no encore tivemos direito a 3 músicas do último álbum - Turbo Lento e à cover de "Adeus Tristeza" do Fernando Tordo.
De realçar a maturidade musical que alcançaram. A pureza instrumental, o jogo de guitarras, o baixo subtil mas cheio de garra e a bateria com uma força única, trazem-nos um rock limpo e cru, digno de uma grande vénia.
Não tirando o valor aos restantes membros, denoto o excelente trabalho do baterista - Hélio Morais, que contribuiu em grande escala para o headbanging existente na plateia.
Parabéns Linda Martini! Obrigada por contribuirem tão grandiosamente para o rock português.
Foi no final de Novembro de 2014 que os conheci.
Tocavam cedo no São Jorge (Mexefest) e apenas sabia que eram portugueses. Eram novos e tinham um som rock meio psicadélico, com guitarras melódicas e voz distorcida. Vinham cheios de força e garra e maravilharam os espectadores.
No passado dia 2 de Março lançaram o seu primeiro trabalho - Dreams To Be Awake.
Como o próprio nome indica, este álbum está repleto de faixas que nos transportam para o sonho.
As 12 faixas que o compõem estão carregadas de transcendências que remetem aos anos 70.
Misturam o dream pop, com o rock progressivo e o rock psicadélico. O resultado é uma viagem repleta de consolação auditiva e a necessidade de ouvir em repeat até cansar, se isso acontecer.
Os Savanna são o Miguel Vilhena, Tiago Vilhena, Pedro Castilho e Diogo Sousa e apareceram em 2014. Para além do álbum, têm 3 Singles.
Venham concertos e mais trabalhos.
Podem ouvir o álbum completo e fazer download aqui:
Na passada Quarta - Feira foi dia de Panda Bear.
As pessoas amontoavam-se no largo do Teatro. Lá dentro já 2 filas compostas por ansiedade.
Ao entrar, viam-se avisos no balcão da recepção alertando para o facto de o concerto conter Luzes Strobe e funcionárias entregavam um desdobrável com uma pequena biografia do artista.
Noah teve apenas dois contactos com o público, no inicio para saudar e no final para agradecer. Manteve-se com uma postura distante e introvertida, algo habitual nele. No entanto nada disto foi entrave à sua dedicação, tocando com muita alma, tentando afastar-se do mundo real durante aproximadamente 75 min, onde fez apenas uma pausa para o encore.
A mistura de sons da natureza com a electrónica e sua voz distorcida levaram a plateia para um mundo transcendente.
O exagero de luzes strobe, que tocavam o público constantemente e o obrigaram a fechar os olhos ou a colocar óculos escuros, poderá ter sido propositado para facilitar a transição para o "outro mundo".
As imagens que iam pintando as músicas na parede atrás de si retravavam paisagens pouco vulgares e seres não humanos.
Uma noite de mistério, magia e experimentalismo.
Foi na floresta encantada que conheci estes senhores. E embora seja um nome de um programa, a música deles remete-nos mesmo para uma floresta completamente encantada.
Os Sweet Smoke apareceram no auge da época hippie, em Brooklyn em 1967 e mudaram-se para a Alemanha em 1969 onde permaneceram até ao termo da banda, em 1974.
Nos sete anos de existência criaram 2 álbuns de originais, 1 ao vivo e 5 EP's/Singles.
No primeiro álbum, Just a Poke, a banda era constituída por 5 membros. Este álbum é maioritariamente instrumental e é composto por 2 músicas. A fusão do jazz com o rock progressivo mescla-se com uma viagem espiritual que nos reporta imediatamente ao tempo vivido naquela década. Os sons da natureza, o toque suave dos instrumentos de sopro, a guitarra rítmica transformam este álbum numa autêntica e sublime transcendência.
O segundo álbum, From Darkness to Light, foi feito com mais 2 membros. Aqui já a voz assume mais importância, estando presente em todas as 6 músicas. Mais uma viagem, desta vez juntando à fusão jazz/rock progressivo o psicadelismo. Introduzem vozes secundárias de coros de tribos e dão mais ênfase à flauta, às guitarras e à percussão.
Embora os dois álbuns sejam dignos de uma vénia, identifico-me mais com este último.
No passado dia 15 de Janeiro estes senhores completaram 5 anos de carreira e decidiram brindar com todos os fãs ofertando um EP com 5 músicas.
Não faltam a melancolia, a poesia e a melodia negras que tão bem os caracterizam.
Não podia ser um brinde melhor.
Continuação de um excelente trabalho e muito sucesso!
The Dodos é uma banda californiana com existência desde 2005. Tem apenas 2 membros (guitarra e voz + bateria e percussão).
Poderia ser considerada uma banda de sonoridade simples. No entanto, embora tenham um estilo com referências folk, misturam vários estilos, como o indie, rock experimental e o rock psicadélico (embora este último tenha uma aparência mais suave), tornando a simplicidade numa complexidade melódica bastante natural.
Lançaram o último álbum no mês passado - Individ e possuem já uma discografia com mais 5 álbuns e 7 EP's/Singles.
O último álbum afasta-se ligeiramente do folk e contém uma melodia mais trabalhada e melhor construida, acompanhada por uma voz que se arrasta ligeiramente, aproximando-se mais do indie rock. Vão buscar as suas influências à musica do Oeste Africano e são comparados aos Animal Collective e a Panda Bear.
Dia 17 não foi apenas dia de carnaval, foi também o dia em que saiu o novo álbum de A Place to Bury Stragenrs, Transfixiation.
APTBS formou-se em Nova York em 2003 e é composta por três meninos. Ficou conhecida como uma banda barulhenta e cheia de sons pesados.
A meu ver, é uma grande revelação de post- punk que me reporta imediatamente á mística crua dos anos 80.
São notórias as influências de Talking Heads, Bauhaus, Echo & The Bunnymen, Sisters of Mercy e Jesus And Mary Chain.
Para além do estilo post-punk revelam uma enorme capacidade de mescla e adaptação com diversos outros estilos como o rock psicadélico, o indie rock, o noise rock e o rock experimental. Transfixiation, mostra-se como um álbum de maturidade. Maturidade na construção e enquadramento musicais, na dança dos sintetizadores e na aposta numa distorção que consegue alcançar perfeitamente o psicadelismo viciante.
Este álbum é o 4º da banda (de originais), sendo que contam também com 19 Singles/EP's editados e 1 álbum ao vivo.
São 11 faixas e cerca de 40 minutos de qualidade musical.
Pertencerá, certamente, ao top 2015.
Radio Moscow
Black Bombaim
Stone Dead
The Japanese Girl
The Picturebooks
Libido Fuzz
Killimanjaro
Jibóia
Tweak Bird
1886
25€ (antes)
30€ (no dia) Lisbon Psych Fest 10 e 11 de Abril
Teatro do Bairro - Lisboa
10 de Abril
PAUW
Keep Razors Sharp
Thelightshines
Black Market Karma
Tess Parks
DJ's Floresta Encantada - Radar
11 de Abril
The Vacant Lots
Dreamweapon
Desert Mountain Tribe
My Expansive Awareness
Basset Hounds
DJ's Nick Allport (Reverence) & A Boy Named Sue (Kaleidoscope)
Bilhete Diário: 12€ (até 7 de Abril), 15€ (porta)
Passe Geral: 20€ (até 7 de Abril), 25€ (porta)
Nós Primavera Sound 4, 5 e 6 de Junho
Parque da Cidade - Porto
4 de Junho
Bruno Pernadas
Caribou
FKA Twigs
Interpol
The Juan MacLean
Mikal Cronin
Mac DeMarco
Patti Smith Acoustc
5 de Junho
Antony and the Johnsons
Ariel Pink
Banda do Mar
Belle & Sebastian
Electric Wizard
Giant Sand
José Gonzalez
Jungle
Marc Piñol
Movement
Pallbearer
Patti Smith Band
The Replacements
Run the Jewels
Spiritualized
Sun Kill Moon
Twerps
Viet Cong
Yasmine Hamdan
Younghusband
6 de Junho
Babes in Toyland
Baxter Dury
Damien Rice
Dan Deacon
Death Cab for Cutie
Einsturzende Neubauten
Ex Hex
Foxygen
HEALTH
Kevin Morby
The KVB
Manuel Cruz
Thurston Moore
Pharmakon
The New Pornographers
Ought
Ride
Roman Flugen
Shellac
Underworld
Xylouris White
Passe geral: 90€ (até 28/02), 105€ (depois de 28/02)
Nós Alive 9, 10 e 11 de Julho
Passeio Marítimo de Algés - Lisboa
9 de Julho
Muse
Alt-J
Metronomy
The Wombats
Jessie Ware
Young Fathers
Flume
Ben Harper
James Bay
Tiga
Ten Walls
Julio Bashmore
Breach
Benji B
Eclair Fifi
Django Django
Nice Weather for Ducks
Basset Hounds
Crazy Coconuts
Light Gun Fire
DJ Zé Pedro
X-Wife
10 de Julho
Kodaline
The Ting Tings
Future Islands
Sheppard
James Blake
Mumford and Sons
Róisín Murphy
Bleachers
The Prodigy
Marmozets
Cold Specks
Bear's Dean
Magazino
Moullinex
Batida
Capicua
Skip & Die
Tape Junk
Los Waves
Prana
Naked Affair
DJ Fernando Alvim
DJ Kamala
11 de Julho
Jesus and The Mary Chain
Dead Combo
Disclousure
Sam Smith
Azealea Banks
Couting Crows
Flight Facilities
Sleaford Mods
HMB
Chromeo
Mogwai
Djedjotronic
SuperDiscount
Erol Alkan
Miss Kitin
Lousiahhh!!!
Riton
Alex Metric Aeroplane
Feadz
Raury
Tracy Vandal
Cave Story
Pista
DJ Pedro Ramos
Bilhete diário: 55€
Passe geral: 109€
Super Bock Super Rock 16, 17 e 18 de Julho
Parque das Nações - Lisboa
16 de Julho
Sting
Noel Gallagher
Milky Chance
Little Dragon
Kate Tempest
The Vaccines
Perfume Genius
Toro y Moi
SBTRKT
Madeon
King Guizzard & The Lizard Wizard
Mirror People
Xinobi
Gala Drop
Duquesa
PZ
Ostra
17 de Julho
Kindness
dEUS
Gramatik
Sinkane
Blur
Bombay Bicycle Club
Savages
The Drums
Jorge Palma e Sérgio Godinho
Isaura
Stereossauro
MGDRV
Best Youth
Da Chick
White Haus
Benjamin Clementine
18 de Julho
Florence and the Machine
Crystal Fighters
Banda do Mar
Modernos
Franz Ferdinand + Sparks
Palma Violets
Rodrigo Amarante
Unknown Mortal Orchestra
Benjamin Clementine
Captain Boy
Criolo
Throes + The Shine
DJeff Afrozila
We Trust
D'Alva
Thunder & Co.
Márcia
Bilhete diário: 45€
Passe Geral: 95€ ou 80€ (Fã Pack Fnac - stock limitado)
Vagos Open Air 7, 8 e 9 de Agosto
Quinta do Ega - Vagos
7 de Agosto
Within Temptation
Amorphis
Heaven Shall Burn
Vildhjarta
Moonshade
Scar for Life
8 de Agosto
Black Label Society
Venon
Triptykon
Midnight Priest
Destruction
Mutant Squad
W.A.K.O
9 de Agosto
Ne Obliviscaris
Bloodbath
Overkill
Orphaned Land
Midnight Priest
Halestorm
DJ's Satan Made Me Do It
Vodafone Paredes de Coura 19, 20, 21 e 22 de Agosto
Praia Fluvial do Rio Tabuão - Paredes de Coura
19 de Agosto
TV on the Radio
Slowdive
Gala Drop
Ceremony
Blood Red Shoes 20 de Agosto
Tame Impala
POND
Father John Misty
Fuzz
White Fence
peixe:avião
Hinds
21 de Agosto
The War on Drugs
Temples
Charles Bradley
Iceage
Waxahatchee
Allah-Las
Steve Gunn
Mark Lanegan
X-Wife
Merchandise
Nicole Eitner & The Citizens
Grupo Expertos Solyneve
22 de Agosto
Woods
Ratatat
Natalie Prass
Lykke Li
Banda do Mar
Sylvan Esso
The Legendary Tigerman
Holynothing
Passe Geral: 85€
Reverence Valada 27, 28 e 29 de Agosto
Parque de Merendas - Valada do Ribatejo
27 de Agosto
Jeff the Brotherhood
Keep Razors Sharp
The Vickers
Purple Heart Parade
Chicos de Nazca
Galgo
Beautify Junkyards
Luna Marada
28 de Agosto
Sleep
Jon Spencer Blues Explosion
Alcest
Bizarra Locomotiva
Stoned Jesus
Ufomammut
Grave Pleasures
The Warlocks
TheWolf
Cheatahs
Yawning Man
Black Rainbows
Process of Guilt
Electric Eye
Saturnia
Blown Out
Novella
Ancient River
Brahma Loka
Los Waves
The Blue Drones
The Dead Mantra
Fuzz
Bom Marido
29 de Agosto
The Horrors
Amon Duul II
Joel Gion
Echo Lake
The Act-Ups
Ghost Hunt
Acid Acid
Electric Moon
Samsara Blues Experiment
Calibro 35
Magic Castles
Fast Eddie Nelson
Pity Sex
10000 Russos
Dead Ghosts
Celica XX
The Act-Ups
The Altered Hours
One Unique Signal
Sean Riley & The Slowriders
Spectres
Jaguwar
Lâmina
The Jack Shits
Bilhete diário: 35€ (até 30/06), 40€ (até 26/08), 45€ (durante o festival)
Passe Geral: 58€ (até 30/06), 65€ (até 26/08), 70€ (durante o festival)
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Em actualização.
Foram-me dados a conhecer hoje e logo me apaixonei.
Os Viet Cong são uma banda do Canadá formada em 2012. É constituída por 4 membros, sendo que 2 deles pertenciam à banda Women; têm apenas um álbum, homónimo, lançado no passado dia 20 de Janeiro, 4 Singles e 1 EP.
O som deles é post-punk e indie rock. Têm uma linha de baixo bastante interessante, a voz de post - punk e têm ainda alguns toques ténues de psicadelismo e electrónica. Notam-se influências de Interpol e, inevitavelmente, de Joy Division.
Hoje falo do Sr Panda, que lançou um novo álbum no mês passado e nos vai deliciar com um concerto no próximo mês.
Panda Bear é um rapaz de nome Noah Lennox de Baltimore (USA) que, actualmente, vive em Lisboa. É co-fundador dos Animal Collective e tem já 5 álbuns e 10 EP's/Singles. O último álbum foi lançado a 9 de Janeiro - Panda Bear Meets the Grim Reaper e contém uma versão alargada de Mr. Noah.
É um álbum bem ao estilo de Panda Bear, mantendo o seu registo com os sons experimentais, meio psicadélicos, meio electrónicos.
De melodias profundas, expressivas e ligadas à natureza é, para muitas pessoas, difícil entrar no ouvido. Mas o som dele é mesmo assim.. ou se gosta ou se teme.
Estará dia 11 de Março no Maria Matos e eu, felizmente, também.
Terça - Feira foi dia de Banda do Mar.
Embora não conhecesse bem o trabalho deles, fui guiada por uma grande curiosidade.
Foi um concerto marcado por uma enorme intimidade, amizade e companheirismo entre os elementos da banda. Muita simpatia, também, para com o público.
No geral, o balanço é positivo. O instrumental foi uma excelente surpresa, um baixo muito poderoso, acompanhado por uma bateria cheia de subtileza a disfarçar o poder que dali vinha. O concerto teve 2 encores, durou cerca de 1h30 e contou com covers da Mallu, do Marcelo e de Los Hermanos.
O som é mais rock do que pensei e tem alguns toques de blues que encaixam na perfeição.
No entanto, há apenas um pequeno reparo: ao vivo, a Mallu tem uma ligeira falta de garra na voz para encaixar ali. Não quero com isto criticá-la ou ao trabalho dela. No entanto, a delicadeza da voz combina melhor apenas com uma guitarra acústica ou um piano. Quando se trata de uma banda rock a voz perde-se, fica sem força e mal se ouve. Nos momentos em que foi o Marcelo a cantar ouvia-se tudo, já quando era ela, tinha muita dificuldade em perceber a voz dela no meio dos sons mais graves e potentes.
A Banda do Mar formou-se em Maio de 2014 e é composta por três elementos: Marcelo, Mallu e Fred. Em concertos têm convidados a tocar com eles. Têm um álbum homónimo, lançado no ano passado e andam em digressão por Portugal.
Saiu hoje o novo álbum destes meninos grandes :) - Man It Feels Like Space Again.
Os POND apareceram em 2008 na Austrália e contam já 6 álbuns e 3 EP's.
A banda é constituída por 5 elementos com participações de membros dos Tame Impala, nomeadamente do Kevin Parker.
Tocam um rock psicadélico ao estilo de King Gizzard, Tame e Blackmilk, revelando que a Austrália está a evoluir com qualidade e quantidade no que toca a este género musical.
Man It Feels Like Space Again é composto por 9 faixas com uma média de 5 min cada uma.
A voz, as guitarras, os beats electrónicos não podiam descreve-los melhor e á sua origem.
Espero que nos presenteiem em breve com a sua presença.
Antes de iniciar o meu post, queria pedir desculpa a todos os que seguem o meu blog pelo facto de andar ligeiramente "vazio". Infelizmente, neste momento, a disponibilidade é muito reduzida e espero que no início de Fevereiro tudo volte ao normal.
Obrigada.
E agora, para acompanhar o tempo que nos rodeia, trago uma banda canadiana que se formou em 2011 - os Ought. Composta por 4 meninos, traz-nos um som indie rock que tem uma notória influência de Sonic Youth. Possuem um instrumental com um ligeiro toque melancólico e uma voz que tanto consegue ser pesicadélica como aconchegante. Lançaram o primeiro álbum em 2014 - More Than Any Other Day e têm 2 EP's.
Para o fim-de-semana deixo uma recomendação de indie rock.
Os Trans Am são 3 e apareceram em 1990 em Maryland (USA) e surgiram como uma banda de post-rock, com influências variadas como heavy metal, punk, pop, electro, folk, rock.
A verdade é que o misto destas influências todas resultou bastante bem e já são pais de 11 álbuns, tendo sido o último lançado em 2014 - Volume X - e 6 EP's.
Em algumas músicas, a voz meio abafada pelo som faz lembrar um pouco Joy Division. Noutras, a bateria e a guitarra mais agressivas fazem lembrar uma banda de puro rock. E há, ainda, aquelas que nos reportam para uma pista de dança escura e apertada ao género do Incógnito.
Mais uma boa descoberta de rock psicadélico, desta vez vinda de Inglaterra (Leeds).
Os Hookworms são uma banda formada em 2010 composta por 5 elementos.
Têm 2 álbuns de originais, sendo que o último foi lançado em 2014 - The Hum, um ao vivo e 3 LP's.
O som deles mistura o electrónico com o rock de garagem e a voz estridente que, no conjunto, cria o psicadelismo. É bastante apelativo ao ouvido para quem gosta deste género.